Desvende o Segredo: O Guia Completo para Investir em Criptomoedas!

Investir em criptomoedas se tornou uma opção viável para muitos investidores, incluindo os iniciantes. As histórias de sucesso relacionadas à valorização do Bitcoin levaram muitas pessoas a acreditar que poderiam enriquecer. Mas será que isso é realmente possível?

Há, sim, uma chance de sucesso. No entanto, esse tipo de investimento também envolve diversos riscos e exige um bom nível de educação financeira. Portanto, se você está considerando essa possibilidade, o ideal é ler este conteúdo e verificar os pontos aos quais deve prestar atenção.

O que são criptomoedas?

As criptomoedas são moedas digitais que não estão sujeitas à regulamentação governamental, caracterizando-se como um dinheiro descentralizado registrado em uma tecnologia chamada blockchain. Como as operações não podem ser rastreadas, elas oferecem um alto nível de segurança e validação.

A blockchain funciona como uma cadeia de blocos, servindo como um banco de dados avançado onde todas as operações e informações são armazenadas. No contexto das criptomoedas, essa tecnologia atua como um Livro Razão contábil.

Isso significa que todos os dados são acessíveis e imutáveis, garantindo a autenticidade das informações. Além disso, as transações são validadas pelos usuários da rede, assegurando sua veracidade.

Conceito de mineração

A mineração é o processo pelo qual as informações na blockchain são validadas. Aqueles que desempenham essa função são chamados de mineradores. Em essência, são pessoas que utilizam computadores com alta capacidade de processamento para realizar operações matemáticas, a fim de resolver algoritmos e confirmar a autenticidade das transações.

Assim, não se pode falar em criptomoedas sem mencionar o conceito de mineração, já que o processo de validação depende de um minerador encontrar a solução para problemas matemáticos específicos. O minerador que chegar ao resultado correto primeiro valida a operação e recebe uma recompensa em forma de moedas recém-criadas. Isso garante que as transações sejam o mais seguras possível, pois qualquer falha de um minerador pode ser facilmente detectada por outro.

Além disso, as operações são visíveis, proporcionando uma transparência significativa ao processo. No entanto, algumas criptomoedas têm um número limitado de unidades que podem ser mineradas, o que resulta em dois efeitos:

  1. A criação de problemas matemáticos cada vez mais complexos para restringir o processo de mineração.
  2. A prevenção de um excesso de criptomoedas no mercado digital, evitando assim uma queda drástica nos preços.

Vale ressaltar que esse ativo digital é caracterizado por uma grande volatilidade, como será discutido a seguir. É importante observar que o investimento em moedas digitais está se tornando cada vez mais atraente para os brasileiros.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Finbold, 35% dos brasileiros demonstraram mais interesse em investir em criptomoedas do que em outros ativos. Este resultado superou a vontade de investir em imóveis (26%), ações (22%), cartão de crédito (21%) e poupança (15%).

Além disso, o Raio X do Investidor Brasileiro 2022, da Anbima, revelou que 2% da população investe em moedas digitais. Apesar desse percentual relativamente baixo, as criptomoedas ocupam a terceira posição, empatadas com investimentos em títulos privados e públicos, ações na bolsa de valores e compra e venda de imóveis.

Como funciona a volatilidade nas criptomoedas?

Volatilidade é o termo que se refere à variação de preços de um ativo. Quanto mais frequente essa variação, maior o risco para o investidor. No caso das criptomoedas, isso ocorre com bastante frequência, seguindo a dinâmica da lei da oferta e da demanda.

De maneira geral, quanto mais atenção as criptomoedas recebem, maior a procura por parte dos investidores, o que eleva os preços. Por outro lado, crises que impactam o mercado podem levar a uma queda nos preços.

Outro fator que influencia a volatilidade é a quantidade limitada desses ativos. Isso faz com que a taxa de geração permaneça previsível, contribuindo para uma maior estabilidade de preços no longo prazo.

Para ilustrar, basta observar a cotação das criptomoedas. Em 2022, muitos ativos sofreram perdas significativas, com o Bitcoin apresentando uma desvalorização de 65%. No início do ano, seu preço era de 47.680 dólares, enquanto ao final do ano havia caído para 16.500 dólares.

No entanto, 2023 tem sido um ano de altas. Somente nos primeiros 20 dias, o Bitcoin valorizou-se em 37,7%, atingindo a marca de 23 mil dólares. Outras criptomoedas também registraram bons resultados, como:

  • Ethereum: 34,8%;
  • Cardano: 50%;
  • Solana: 143%;
  • Avalanche: 61%;
  • Near Protocol: 101%;
  • Decentraland: 137%;
  • The Sandbox: 103%.

Quais são as principais criptomoedas?

As principais criptomoedas existentes são as seguintes:

Bitcoin

É a primeira criptomoeda do mundo e a mais conhecida. Surgiu em 2008, durante a crise imobiliária nos Estados Unidos. No total, podem existir 21 milhões de BTCs em circulação, com a última moeda prevista para ser minerada em 2140.

Ethereum

É a segunda principal criptomoeda do mundo. Criada em 2013 como uma derivação da moeda Ether, que sofreu um ataque de hacker, a Ethereum Classic resultou da versão original, enquanto a ETH tornou-se uma derivação segura, conquistando muitos adeptos.

Bitcoin Cash

É uma versão do Bitcoin original, criada em 2017 com o objetivo de aperfeiçoar a moeda digital original. A principal diferença é o limite de tamanho de 8 Mb, em comparação ao limite de 1 Mb do BTC, o que permite operações mais rápidas e taxas competitivas.

Tether

Lançada em 2014, a USDT é uma stablecoin que possui lastro em uma moeda física, o dólar. Isso significa que mantém a paridade com a moeda norte-americana, embora nem todo Tether tenha o lastro no dólar. Ainda assim, é considerada uma criptomoeda bastante estável.

Ripple

O protocolo de pagamento XRP foi criado em 2011 e aceita outros tokens que representam moedas tradicionais. Na prática, isso significa a realização de pagamentos instantâneos e seguros. Outras características incluem a aceitação de vários ativos, facilidade nas operações e a ausência do processo de mineração.

Como Investir em Criptomoedas?

Para entender como investir em criptomoedas, é fundamental saber que há duas formas de abordagem: a aplicação direta e a indireta. Vamos explorar cada uma delas.

Investimento Direto

Existem duas maneiras principais de realizar esse tipo de investimento:

Peer-to-Peer

Esse método envolve o uso de plataformas onde você negocia diretamente com o vendedor. Você pode visualizar a cotação da criptomoeda e realizar o pagamento. Assim que o pagamento for confirmado, o vendedor enviará as criptomoedas para você.
Vantagem: Transações rápidas e sem taxas adicionais.
Desvantagem: É preciso ter cautela com possíveis fraudes, que podem ser mais comuns nesse formato.

Exchanges

As exchanges são corretoras especializadas em criptomoedas, como a Binance. Para quem busca um investimento mais seguro, essas plataformas são uma boa opção.
A função da exchange é atuar como intermediária na negociação, similar a uma corretora de valores. Para investir, você deve:

  1. Criar uma conta e enviar a documentação necessária, se solicitado.
  2. Depositar dinheiro na exchange e escolher a criptomoeda desejada.
    Esse processo é bastante parecido com as transações realizadas em corretoras convencionais.

Investimento Indireto

Uma maneira mais simples de investir em criptomoedas é por meio de Exchange Traded Funds (ETFs), que são fundos de índice negociados na bolsa de valores e que seguem a cotação das criptomoedas. Alguns índices de referência utilizados são:

  • Índice de Bitcoin dos contratos futuros da Chicago Mercantile Exchange (CME)
  • Nasdaq Crypto Index (NCI)
  • Índice S&P Bitcoin
  • Índice S&P Ethereum
  • Índice S&P Crypto Mega Cap

Para determinar qual criptomoeda é a melhor opção de investimento, é crucial considerar seus objetivos pessoais. Avaliar suas metas e o mercado é essencial para uma decisão informada.
De maneira geral, Bitcoin e Ethereum costumam ser boas opções, mas suas cotações podem ser altas, o que nem sempre é viável de acordo com sua situação financeira.

Quais São as Vantagens do Investimento em Criptomoedas?

Investir em criptomoedas oferece diversas vantagens, principalmente devido à natureza dos ativos digitais. Veja a seguir algumas das principais:

  • Liberdade de Pagamento: Você tem a capacidade de enviar ou receber valores de qualquer lugar do mundo, sem restrições geográficas.
  • Taxas Competitivas: Os custos associados às transações podem ser bastante baixos, e em alguns casos, até isentos.
  • Segurança: As operações realizadas na blockchain são transparentes e incluem mecanismos que protegem os dados envolvidos.
  • Descentralização: A maioria das criptomoedas opera de forma descentralizada, o que proporciona maior autonomia ao usuário.
  • Diversificação de Investimentos: Investir em criptomoedas permite que você amplie sua carteira e distribua seus ativos de maneira mais variada.

Quais São as Desvantagens do Investimento em Criptomoedas?

Embora existam diversas vantagens, também há desvantagens que precisam ser levadas em conta. Veja algumas das principais:

  • Grau de Aceitação: A aceitação das criptomoedas como forma de pagamento ainda é limitada, sendo aceitas em poucos estabelecimentos.
  • Volatilidade: Os preços das criptomoedas são altamente voláteis, resultando em oscilações significativas. Isso torna difícil prever o comportamento futuro desses ativos.
  • Risco de Perda: Existe a possibilidade de você perder o acesso ao seu ativo digital, o que resulta na perda do seu investimento.

Quais São os Riscos de Investir em Criptomoedas?

Os riscos associados ao investimento em criptomoedas são consideráveis, especialmente devido à sua alta volatilidade. Portanto, essa forma de investimento é mais adequada para investidores com um perfil arrojado, que podem lidar melhor com as flutuações de preço no curto prazo.

  • Riscos Operacionais: Esses riscos podem incluir ataques de hackers, que podem levar à perda de seus ativos. É fundamental ter uma rotina de segurança digital, utilizando e-mails e senhas robustas para evitar invasões.
  • Impressão de Criptomoedas: Algumas pessoas optam por imprimir suas criptomoedas, mas isso pode resultar em deterioração do ativo digital, levando a perdas financeiras.

Quais São as Recomendações para Investir em Criptomoedas?

Para investir em criptomoedas de forma mais segura, considere seguir algumas recomendações:

  • Estude o Ativo: Familiarize-se com o mercado de criptomoedas, compreenda como ele funciona e busque análises de especialistas. Isso ajudará na escolha da melhor criptomoeda para o seu investimento, incluindo opções no metaverso, se desejado.
  • Evite Colocar Todo o Seu Dinheiro em Criptomoedas: Embora possa ser tentador, é crucial diversificar sua carteira de investimentos. Investir tudo em criptomoedas pode resultar em grandes perdas e até na dilapidação do seu patrimônio.
  • Mantenha uma Reserva de Emergência: Antes de investir em criptomoedas, é aconselhável ter uma reserva de emergência em investimentos de renda fixa. Assim, você terá recursos disponíveis para imprevistos antes de arriscar uma parte de seu capital em ativos mais voláteis

Aloque uma Pequena Parte do Seu Patrimônio

Embora as criptomoedas estejam disponíveis há alguns anos, elas ainda são consideradas ativos novos e arriscados. Por isso, é importante agir com cautela. Recomenda-se investir entre 1% e 2% do seu patrimônio total em criptomoedas. Dessa forma, você pode minimizar possíveis perdas.

Acompanhe as Cotações dos Principais Índices de Mercado

As criptomoedas são acompanhadas por diversos índices, como o CME, o NCI e o S&P Ethereum Index. Monitorar a movimentação desses índices pode ser uma estratégia eficaz para saber o momento certo de comprar ou vender suas moedas. Isso permitirá que você elabore uma estratégia adequada para a sua carteira.

Adquira Frações de Moedas

As cotações das criptomoedas podem ser bastante elevadas, chegando a milhares de reais. No entanto, é possível investir em frações dessas moedas, utilizando apenas uma pequena quantia, como alguns dólares. Essas frações, conhecidas como cotas, possibilitam um acesso mais prático ao investimento, semelhante ao que já ocorre com ações na bolsa de valores.

Tenha uma Conta Global com Investimentos

Para operar com criptomoedas, pode ser vantajoso realizar transações em dólares. Para isso, você precisará de uma conta global, que facilite as operações de câmbio e possibilite investir em outras modalidades no exterior. Dessa maneira, você poderá diversificar ainda mais sua carteira, acessando mercados de renda fixa e variável nos EUA, aumentando assim o potencial de ganhos.

Inspirado em: Nomad

Deixe um comentário